quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Filosofia Pop II

O que posso destacar com fascínio sobre a Filosofia, é o Banquete de Platão: o discurso vivo que reproduz outros, surgindo um discursar sem fim, EROtizado e apaixonado (filo: amor).

O Marcos eu conheci pelos grupos de emails e quetais no início da década passada. Era um horror esperar pra ouvir e principalmente buscar infos sobre seus álbuns de rock favoritos (que no meu caso, os brasileiros da década de 80) e se deparar com uma leitura preguiçosa e perniciosa de críticos/jornalistas. No entanto, para além de um "gosto" ou "não gosto", as minhas falas acerca dos Engenheiros do Hawaii não foram bem vistas pelos fãs e fui expulso.

'Me aproximei pessoalmente do Marcos quando passei uma temporada no Rio tentando resolver a vida; e lá já ficou a impressão de que seus escritos tão logo iriam ganhar a vida nos livros (o que ocorreu com o "Ensaios Legionários" e posteriormente, o "Máquina do Medo").
Convidei-o para o Fil Pop no ano passado dividindo literalmente o palco: tocando/cantando e ele discursando. (Aqui: https://vimeo.com/102251264).

Pensando na importância da "presença" (lugar) e do "encontro" (entre as pessoas/entes), nestes assuntos que ficam submersos, é bom quando você encontra essas pessoas dispostas a darem força para aquilo que se acredita. Principalmente de um discurso vivo, no momento em que de fato se PODE fazer alguma coisa, que seja o seu mínimo... que seja aos que estão na batalha contigo, que seja uma citação numa entrevista numa revista de Fil em seu sétimo ano e qüinquagésimo número. Que seja... hHa.

É por isso que nunca te larguei, Marcos. A gente sente quem tem ímpeto de Eros... Que ao meu ver não é síndrome de eternidade (como entendem uns pensadores franceses), eu (o Zé Ninguém) acredito que apenas um espelhamento da natureza: que ainda é a mesma desde quando se formou. Ciclos, ciclos e ciclos e é tudo a mesma coisa em diferentes composições/estados.

Ahh, o erotismo que me segue!





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